Por Julia Turrek de Santana.

Reunidos para a 27ª Conferência das Nações Unidas para o Clima, 200 países discutiram ações para combater as mudanças climáticas.

A COP (Conferência das Partes) 27 tem em sua pauta assuntos como redução de emissões, ajuda aos países no enfrentamento das mudanças climáticas, e apoio
técnico e financiamento para países em desenvolvimento.

Também serão tratadas questões pendentes da COP-26: financiamento de perdas e danos (dinheiro para os países a se recuperarem dos efeitos das mudanças
climáticas), estabelecimento de um mercado global de carbono, e reforço dos compromissos para reduzir o uso do carvão. E no que isso reflete nos negócios brasileiros?

Já vemos notícias de aporte de investimentos externos ao Fundo Amazônia, o qual tem como objetivo a captação de recursos para projetos de prevenção,
monitoramento e combate ao desmatamento, e de ações de conservação e uso sustentável exclusivamente no bioma amazônico.

Podem se habilitar para receber recursos deste Fundo os negócios que tenham ações voltadas para esta região e que atuem com manejo florestal sustentável,
atividades econômicas a partir do uso sustentável da vegetação, zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária,
conservação e uso sustentável da biodiversidade, entre outras.

Na COP-27 o BNDES também anunciou que vai dobrar recursos para crédito ESG, oferecendo até 2024 redução na taxa de financiamento para empresas que implementarem melhorias socioambientais e de governança, e que atingirem indicadores ligados à qualificação profissional e à educação básica. Portanto, estão sendo criados incentivos para os negócios brasileiros que buscam inserir em sua operação ações de sustentabilidade, e se você souber aproveitar este momento, poderá fazer com que seu negócio alcance um grande diferencial de
mercado.

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